segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012 se foi, agora é 2013. Hasta la vista baby!



A última mensagem do ano.

2012 se foi, agora é 2013.
Hasta la vista baby!

                 Um ano se encerra. Mais um de tantos em nossas vidas. Quantas coisas aconteceram. Muitos acontecimentos deixaram a desejar em compensação teve muitos outros excelentes. Mas não é para ser assim? Um dia li que o mal e o bem têm de existir, pois se o mal não existisse que mundo seria este? Não viemos aqui com uma finalidade? Não importa a fé que processamos em todas elas existe a promessa de um futuro melhor. Se colocássemos nossas vidas em uma tela gigantesca, quantas coisas não veríamos ao apagar das luzes deste ano? Um janeiro que começou um fevereiro, um março um abril. E o tempo foi passando e nós fomos passando com ele. O tempo é implacável. Ele não volta atrás. Quantos sorrisos conseguimos dar? E as tristezas? Não serviram de aprendizado?
          
                  Não sei, mas acho que aqueles que viveram intensamente o escotismo em 2012 tiveram seus momentos de felicidade. Um dia disse para mim mesmo que em nosso passado temos tantas coisas para contar que se escrevêssemos em um enorme imaginário livro da vida, quantas páginas seriam! Milhares e milhares. Sacrifícios eu sei que todos fizeram e quem não os fez? Somos milhões de escoteiros neste mundo. Quantos chefes labutaram acreditando que uma juventude melhor poderia florescer? Tem rosas no meu jardim? Será que observei alguma a desabrochar? São vermelhas? Brancas? Nos caminhos nem sempre acertamos os rumos a seguir. O ponteiro da bússola teve momentos de certeza e outros de duvida. As estrelas no céu nem sempre brilharam com a intensidade esperada para nos mostrar o norte e o sul. Mas nunca desistimos.

                 Seria bom se estivéssemos todos juntos, no alto de uma montanha, sabendo que o sol que caminha sempre para o oeste se foi. Agora esperamos que estrela de Baden Powell apareça brilhante no céu. Hora de ver os erros e os acertos. Que bom. Todos nós ali esperando o esperado 2013. Depois vêm o 2014, o 2015 e tantos que vamos viver intensamente nossas vidas, e alguns ainda procurando o que valeu ou não valeu neste ano e o que fazer para melhor no próximo. Quantas pessoas convivemos neste ano que se vai? Quantos jovens vimos sorrir com nosso esforço que nada mais foi como uma brisa a acariciar nossa face, um levantar de olhos para o infinito, uma vontade enorme de acertar. Isto não nos fez sorrir? Um ano que sabemos para muitos os caminhos tinham outras pistas, que tentamos algumas, voltamos ao ponto de reunião quantas vezes se tornaram necessárias, pois a vida é um eterno aprendizado. E não foi ele quem disse que é errando que aprendemos? Uma pista difícil de seguir e nunca desistimos, pois escoteiros que somos não desistimos de procurar à última, no fim de pista; é ela que nos indicará se tudo valeu. Se ela é a tão esperada - O Jogo já terminou. Paz.

                  Seria bom se fechássemos os olhos, todos nós, os milhões que fazem a saudação que nos foi legada por Baden Powell, e que em volta do mundo déssemos as mãos, entrelaçadas, com as esperanças vivas a pulsar em nossa mente e vendo as estrelas passando cantaríamos em um coro de muitas vozes, de muitos idiomas, que seriam ouvidos há anos luz dos planetas do mundo, e sempre acreditando que o escotismo tem uma força tão grande que nos une, nos dá a esperança de um mundo melhor. “E o Senhor que nos protege, e nos vai abençoar, um dia certamente vai de novo nos juntar”!

Acreditem, marchem fundo nas estradas dos acampamentos que vem por aí. Chamem todos, lobinhos, lobinhas, escoteiros, escoteiras, seniores, guias, pioneiros, pioneiras, chefes e dirigentes. Mochilas as costas, bandeiras ao vento e gritem bem alto para todos que com as mãos entrelaçadas acreditem: - Um grande, um assombroso, um admirável, um extraordinário, um formidável, um egrégio, um eminente, um colossal, um gigantesco, um espetacular e feliz 2013!

SEMPRE ALERTA!

Hasta la vista baby!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Um tributo a minha esposa. Célia Maria Ferraz. Sei que vocês não sabem, eu tenho um anjo ao meu lado.



Um tributo a minha esposa. Célia Maria Ferraz.
Sei que vocês não sabem, eu tenho um anjo ao meu lado.

 Muitos insistem em procurar a felicidade sem saber que ela está bem perto de nós. Muitas vezes não descobrimos e em outras muito tarde conseguimos ver. Estamos chegando em 2013. Mesmo nas dificuldades que estou enfrentando eu me considero um homem feliz. E sabe quem é responsável por tanta felicidade? Minha esposa. Isto mesmo. Celia que é minha vida e minha luz. Casamos novos. Ela com 17 eu com 23. Sempre tivemos um enorme respeito um pelo outro. Vivemos várias fases neste mundo de Deus. Não tivemos lua de mel. Como? Risos. O dinheiro passava longe. Fomos morar em uma cidadezinha. Trabalhava em uma usina siderúrgica. Peão de obra. Caminhão lonado indo e vindo. Comendo poeira. Minha casa? Alugada. Cozinha e quarto. Banheiro? Nos fundos do quintal. Móveis quase nenhum. Fogão a lenha. Um radinho de pilha.

Moramos em várias moradas. Em varias cidades. Em vários estados. Ela ao meu lado. Incansável. Nunca reclamou da vida que levávamos. Depois outro estado, uma fazenda, boiada das grandes, cobras, galinhas, porcos, Emas e Ciriemas, barcos, São Francisco, E rio das Velhas. Jacarés peixes e sucuris à vontade. Assim o tempo foi passando. Ainda noivo já lutava ao meu lado no escotismo. Sabia do meu segundo amor. Vestiu o uniforme de Bandeirante. Depois de Chefe Escoteira. Fez curso. Quase IM. Não continuou. Não dava. Fiquei mal e fui parar em um hospital. INSS. Ela lá. Junto comigo dia e noite. Até hoje é ela minha luz, minha enfermeira, aquela que me ajuda a pegar um ônibus, a correr nos prontos socorros da vida. Impossível descrever uma vida juntos de 49 anos. Muito tempo. Prometi a ela viver pelo menos para a festa das bodas de ouro. Que Deus me ouça.

Não posso continuar. Fico engasgado. Não era para escrever aqui. Ninguém aqui no facebook precisa ficar ouvindo lamurias. Mas tinha de dizer. Se tenho amigos aqui, ela é a responsável. Em 2012 rezei para chegar a 2013. Um ano se passou. Não sei se outros virão. Mas quando um dia qualquer eu me for lembrem-se dela. Se sou o que sou e acho que nada sou devo a ela. Tem dias que acho não ser merecedor de ter ao meu lado uma mulher como ela. Que os céus a proteja sempre. Ela ainda não leu estes parcos escritos tirados de um dia de alegria. Sim. Hoje estou alegre e tanto estou que digo a todos que quiserem ouvir – AMO DE MONTÃO A MINHA CELIA. ELA É MINHA VIDA, MINHA LUZ. TENHO CERTEZA QUE IREMOS VIVER PARA SEMPRE, POIS NOSSO AMOR É ETERNO!

Tudo de bom meus amigos. Nada mais a dizer. Que Deus os acompanhe sempre. Que possam ter sonhos dourados e que se realizaram como os meus. Sonhos bons, sonhos que irão dar novo ânimo para 2013. Feliz 2013! 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A incrível aventura do Chefe Gerônimo no Vale do Eco.


Como se fossem gardênias e jasmim florindo em todas as partes, uma brisa gostosa vindo de todos os lugares, a frescura do local, as canções de pássaros e insetos, ver as montanhas azuis ao fundo, eu tenho as imagens mais linda e agradáveis que a natureza me deu. Vale do Eco, nunca mais te esquecerei.

A incrível aventura do Chefe Gerônimo no Vale do Eco.

                     Não conheci Gerônimo muito bem. Uma ou duas vezes para ser mais preciso. Deixava a desejar como Chefe Escoteiro nas conversas com amigos se ele tinha algum é claro, pois estava sempre com uma carranca de assustar qualquer um. Na última vez que o vi acho que estava com uns vinte e seis anos. Sabia que sua família lhe dava tudo e ele não dava nada em troca. Nunca foi bom nos estudos. Mas não era mau sujeito. Não fazia mal a ninguém. Ria mais que falava. Quando o vi pela primeira vez estava como Chefe de tropa Escoteira. Dizem que se queres conhecer uma boa tropa, veja seu Chefe seus Monitores e como eles faziam o sistema de patrulhas. Acho que o Chefe Gerônimo era perfeito. Melhor ainda a escoteirada gostava muito dele.

                      Gerônimo nunca foi bom aluno. Passou raspando e quase não chegou ao segundo grau. Entrou como Escoteiro já com treze anos. Bem mandado não sabia mandar. Na Patrulha todos gostavam dele. Como se diz – “Jerônimo é um bom companheiro”. Não gostou muito dos seniores. Lá achavam que ele era parecido com um “Nerd”. Quando surgiu as guias piorou tudo. Ele não se sentia bem com as piadas que faziam dele. Começou a faltar às reuniões até um dia que não voltou mais. Nunca o procuraram em sua casa a não ser Saulinho, um Escoteiro que foi seu amigo para sempre. O grupo passou por uma fase difícil. A liderança do Diretor Técnico não era das melhores. Muitos chefes voluntários que entravam ficavam pouco tempo. A tropa Escoteira ficou sem Chefe. O Diretor Técnico não conseguiu ninguém. Na Patrulha da Raposa alguém falou de Gerônimo. Os Monitores foram a casa dele. Fizeram o convite. Gerônimo sorriu como se estivesse recebendo um presente.

                     Durante um ano Gerônimo foi um bom Chefe de tropa. Conversava pouco, falava sempre com os Monitores. Para dar exemplo terminou o segundo grau. Seus pais ainda insistiam para ele tentar uma faculdade mesmo com vinte e seis anos.  Depois de um ano os escoteiros começaram a pensar que o Chefe Gerônimo não era o que pensavam. Nandi era o Monitor mais antigo. Mais sensato. Mais comedido. Foi à casa do Chefe Gerônimo bater um papo e quem sabe ver se ele poderia mudar no seu sistema de direção com a tropa. Gerônimo só ouviu. Nada falou. Nadi comentou na Corte de Honra sua conversa com o Chefe Gerônimo. Desde que foi a casa dele não voltou mais para a tropa. Os pais de Gerônimo foram procurar por ele no grupo. Havia sumido há três dias. A tropa ajudou nas buscas. A polícia achou que ele fez as malas e foi embora. Não deram muita “bola”.

                     Durante dois meses o procuraram em todos os lugares, a cidade era pequena, menos de sessenta mil habitantes. Chefe Gerônimo sumiu mesmo. Não deu mais notícia. Seus pais correram meio mundo procurando. Desistiram e voltaram a sua rotina. O trabalho dizem, faz a gente esquecer os dissabores e as tristezas da vida. Os escoteiros ficaram sem Chefe. Ninguém para assumir. Os Monitores não deixaram a peteca cair. Eles mesmos programavam e até que estavam gostando das reuniões que as patrulhas davam. Um dia acharam que podiam acampar. Estavam proibidos de sair da sede. Tanto falaram que convenceram o Diretor técnico. Prometeram que iam ao Vale do Eco. Acamparam lá muitas vezes. Era um ótimo local. Boa aguada, riacho raso, sem cachoeiras, mata pequena, muito capim gordura e bambus à vontade.

                     Claro, havia um local perigoso. Os penhascos de Santa Maria. Mas era o melhor local para se divertir. Lá em cima avistavam todo o Vale do Eco. A garganta era profunda. Se alguém caísse era morte certa. Mas o eco era fantástico. Ribombavam em paredes lisas de pedras e um grito ficava minutos a minutos respondendo até que baixinho sumia. Uma festa. Fizeram mil promessas. O Diretor Técnico consultou alguns pais. Eram a favor. Eles confiavam anos filhos. Os preparativos foram grandes. Eram três patrulhas. A Patrulha Onça Pintada ficou de conseguir transporte da Prefeitura. O Doutor Leopoldo o prefeito fora Escoteiro. Nunca deixou de colaborar. A Patrulha Jaguatirica foi até o Super Mercado do seu Nonato. Seriam quatro dias. Levaram uma lista. O que ele desse estava bom demais. A Patrulha da Coruja foi até o empório do Senhor Leonel. Precisavam de mais alguns materiais de sapa e lonas para toldos.

                    Durante duas semanas prepararam tudo. Na quinta feriado, às seis da manhã estavam todos na sede. O caminhão da prefeitura já estava lá. Alguns pais foram se despedir. O Diretor Técnico não apareceu. Não havia nenhum adulto do grupo. Nandi o Monitor da Jaguatirica o mais velho dirigia tudo. Cantando e dando adeus partiram na maior alegria. Às onze da manhã chegaram próximo ao Vale do Eco. Iam acampar ali. Conheciam o terreno de cor e salteado. Fizeram um programa simples. Uma Patrulha ia tentar encontrar um lobo guará e chegar pelo menos a cinco metros dele tirando uma foto. Não era fácil. Eram uma Alcatéia arisca que morava no estreito do nevoeiro no vale do eco.

                    Outra Patrulha programou fazer uma ponte pênsil, usando bambus e cipós. Levariam dois dias no mínimo. A terceira Patrulha programou construir um Ninho de Águia onde coubessem todos participantes. Mais dois dias. Prepararam três jogos noturnos, e uma noite só para desafios do Quebra Coco e a ultima o Fogo de Conselho. Tinham também vários jogos para o dia não ficar monótono. Muitos escoteiros iriam testar na cozinha para a especialidade de cozinheiro, outros queriam de primeiros socorros e uma meia dúzia de acampador. O programa estava completo. Claro que sempre à tardinha todos iriam até a os Penhascos de Santa Maria. Perto. Menos de trinta minutos de subida. Mas a diversão era garantida. Cada um improvisava um grito. Outro em sequencia e parecia que centenas de vozes iguais repetiam lá no fundo da garganta.

                  Foi no segundo dia quando estavam descendo que avistaram uma fumaça bem no meio do Vale do Eco. Próximo à curva do Vento. Estava escurecendo, mas sabiam que no dia seguinte os Monitores iriam até lá para saber quem estava acampando ali. A noite foi uma delicia. O jogo da caça a coruja deixou todos vibrando e a Patrulha da Onça Pintada campeã cantava a mais não poder. Sempre lá pelas dez da noite, acendiam um fogo e ficavam até onze ou meia noite conversando entre si. Uma cafezinho ou um chocolate quente era mantido em um bule grande esquentado na brasa. Não faltava o Nonô da Patrulha Coruja com sua flauta mágica.

                   Nandi tinha combinado com os Monitores que logo após a inspeção, passariam ao cargo au submonitor e eles iriam ver quem estava acampado ali. Sabiam que não eram outros escoteiros. Iriam camuflados. Não sabiam o que iam encontrar. Tinham experiência em camuflagem. Chegaram à garganta e foram bem devagar no riacho que estava bem seco. As chuvas do verão ainda não tinham chegado. Menos de meia hora avistaram uma cabana. Simples. Feita de sapé com madeira cortada nas imediações. Uma rede de cipó embalava um homem. Estaria morto? Parecia. Não se mexia. Melhor chegar para ver. Um susto! Impossível! Era o Chefe Gerônimo. Abatido, sem forças e barbudo. Parecia que não se alimentava há dias. Tentaram reanima-lo. Difícil. A fraqueza era muita. Nonato voltou ao acampamento para buscar mais escoteiros. Fizeram uma maca.

                  Antes do meio dia chegaram. Algum cozinheiro já tinha preparado um caldo de feijão bem forte. Tiveram que colocar em sua boca. Deram um banho nele com uma toalha velha. Ficou na Barraca da Coruja. Eles tinham duas. Apertando uma só caberia os sete escoteiros. O programa da tropa mudou. Sempre uma Patrulha para ficar com o Chefe Gerônimo. Impossível buscar socorro na cidade. Ficava a mais de cem quilômetros. Melhor é tratar dele no acampamento e esperar o dia do retorno. No terceiro dia Chefe Gerônimo levantou. Olhou para todos. Viram que seus olhos encheram de lágrimas. Quis falar, mas não conseguiu. No quarto dia ele já andava bem, mas pouco falava. Pediu para participar do Fogo do Conselho. La pela tantas fez um sinal. Pediu para falar.

                    Não sei o que me deu. Uma névoa tomou conta da minha mente. Peguei minha mochila, coloquei alguns víveres e em uma carona em uma caminhonete cheguei próximo daqui. Fui subindo córrego acima. Parei na curva do Pássaro Preto encontrei um descampado. Vocês me encontraram lá. Cinco dias depois meus víveres acabaram. Não sei como vivi esses dois meses que ali fiquei. Não me lembro de nada. Sabia que as noites alguém me alimentava. Quem nunca soube. Um dia resolvi voltar para casa. Estava com saudades dos meus pais. Não consegui. As pernas não obedeciam mais. Fiz a rede de cipós e ali passava as noites e os dias. Acordei aqui com vocês. Não sei o que houve o que fiz e quem me ajudou.

                  A tropa ficou calada. No ultimo dia voltaram à cidade. Os pais do Chefe Gerônimo fizeram uma festa para o retorno dele. Cinco meses depois ele voltou ao Grupo Escoteiro. Outro Chefe Gerônimo. Mais ativo, mais falante, mais inteligente. Retornou a tropa. Aceito por todos. Assumiu cinco anos depois como Diretor Técnico. O Grupo mudou muito. Vários chefes novos. Uma diretoria atuante. Chefe Gerônimo se formou em Letras. Professor na Escola Técnica logo foi eleito vereador. Nunca saiu do Grupo Escoteiro. Dizem que casou não sei. Mas sei que a tropa Escoteira até hoje, com os jovens daquela época já adultos sempre contam uns para os outros a grande aventura que tiveram no Vale do Eco. São coisas assim que marcam os escoteiros. Cada um sempre tem uma história para contar e a do Chefe Gerônimo será lembrada para todo o sempre!       
                                               
"Que um dia possas ter a percepção necessária
para saberes onde estiveste que um dia possa ter a visão
necessária para saberes para onde vais e o
discernimento necessário para saberes quando estas
a ir longe demais.”
“Escreve na areia aquilo que doaste, grava sobre a rocha o que recebes.”.



Era uma vez... Em uma montanha bem perto do céu...

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